sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

O primeiro tombo

Doeu no orgulho. Pensei que fosse passar 2013 sem nenhum tombo.

Pensando bem, nem doeu tanto no orgulho, mais no joelho e cotovelo ralados. Aconteceu assim: mãos nos bar-ends, olhando pro chão e perdido em pensamentos. Fora da realidade, não reparei que estava andando muito no bordo e em direção a um carro estacionado. Barulho, corpo e bike pro alto, e depois ao chão. No meio disso, só deu tempo de pensar no preju que teria por arrebentar aquele veículo.

Levanto do chão e sinto a dor no joelho. Um ralado bonito, com direito a sangue na bermuda. Cotovelo idem. Cabeça intacta, o capacete estava lá. Ao levantar olhei para ver se achava o dono do veículo, pois odiaria sair dali sem me desculpar e me prontificar a pagar o conserto. O porteiro de um prédio em frente ao local apareceu perguntando se eu estava bem. Respondi perguntando se ele sabia quem era o dono do veículo e por sorte, era ele mesmo. Pedi desculpas e disse que pagaria o prejuízo. Para minha surpresa, nada aconteceu no carro dele, só uma mancha de borracha no pára-choque. Ficou porisso mesmo.

Arrumei a corrente da Moça que havia se soltado. Montei nela e voltei pra minha casa, cem metros acima. Limpei as feridas e isso ardeu demais. Enrolei gaze no joelho e coloquei um bandaid no cotovelo. Lavou, tá novo. Coloquei um jeans, peguei meu carro e fui trabalhar.

Sem mais bike por hoje.

Tô de mau.

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