segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Eu vejo ciclovias. O tempo todo.

Está acontecendo algo interessante em São Paulo. Ciclovias surgindo em vários lugares.

Saí para conhecer um trecho que inauguraram perto de casa, e acabo trombando com outra ciclovia em construção!





A sensação imediata foi de fartura, igual quando você pede uma pizza e ela vem com borda de catupiry grátis.

domingo, 10 de agosto de 2014

Ups na Bike: a Mocinha deu lugar à Brisa!

Depois de muitas adaptações e melhorias na Mocinha, chegou a hora do quadro. Surgiu a oportunidade de pegar um quadro Vzan tamanho 21 (o quadro anterior era 17, com canote e mesa gigantes para adaptar ao meu tamanhão).


Confesso que deu certa tristeza, afinal a Mocinha e eu vivemos diversas aventuras. Agora sem o quadro, não restou nada da bike original. O legal é que eu tenho todas as peças guardadas, estou pensando em remontá-la e por à venda.

O resultado ficou muito bacana, me sinto muito mais à vontade com o canote, que no quadro anterior ficava 70% pra fora do seat tube.

A posição de pilotagem ficou um pouco mais agressiva, por conta do top tube maior, confesso que estranhei um pouco mas estou adorando.

Agora minha Mocinha cresceu, e resolvi rebatizá-la com um novo nome: Brisa.

Que venham muitos km's de felicidade!

sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Assustando mulheres no beco.


Nestes dias aconteceu uma situação curiosa. Não diria engraçada pois seria uma aprovação à insanidade contemporânea.

Voltava pra casa, pelo caminho de sempre. Nove ou dez da noite. Começo a subir o beco (este aqui) em zigue-zague, para aliviar o esforço depois de um dia cansativo. Notei que havia uma mulher descendo e fazendo o zigue-zague ao contrário do meu, como se estivesse evitando uma trombada. Passei então a subir em linha reta e olhando pra o chão.

Ao passar por ela, ainda olhando para baixo, ouço uma voz trêmula: "- Nossa, pensei que você ia me agredir". Imediatamente olho para ela e vejo que é uma senhora, com expressão aliviada, levemente acuada à parede. Disse que jamais agrediria alguém, mas isso ela não teria como saber por suposição.

Terminei meu trajeto perturbado. É horrível imaginar que mesmo estando num tranquilo bairro residencial, uma pessoa não pode andar em paz, sem sentir medo das sombras. Nunca vi nada de suspeito acontecendo por lá, nem baderna dos alunos da escola ali perto. O medo que esta pessoa sentiu não é culpa do beco, de mim ou dela mesma. É consequência do que a sociedade está se tornando.

O susto, ainda que menor, foi meu também.