sábado, 7 de dezembro de 2013

Pedalzinho da saudade

Esta semana passou voando. E como eu gosto: usando a bike todos os dias, chovendo ou não.

Hoje acordei com vontade de pedalar pelo bairro onde cresci, o Jardim da Saúde. É aqui perto, mas nunca havia ido pra lá de bike. Foi um passeio pequeno, rápido e muito divertido, com direito a uma esticadinha até o Museu do Ipiranga.

Saí de casa mais ou menos às 13h e peguei a Av. Jabaquara. De lá, desci a Chagas Santos e cruzei com a Ricardo Jafet (Imigrantes). Depois de uns 400m de barranco acima, estava no Jardim da Saúde.

Este bairro foi planejado pelo urbanista Jorge de Macedo Vieira, que também projetou a cidade de Maringá. Seus projetos são focados em ruas arborizadas, curvas e praças redondas, resultando em ruas com pouco movimento de veículos, o que é verdade, que se comparado a outros bairros da cidade.
Minha antiga rua, já não tão arborizada nem bonita quanto no passado.
Faziam anos que não passava com tanta calma pela minha antiga rua, que está um pouco mudada (menos árvores, um absurdo). Vira e mexe passo por aqui de carro, sempre de passagem, mas de bike a experiência é outra. O contato com cada calçada, cada casa... foi um retorno à infância. 
Meu amigo desde o berço, Kleber.
Para minha alegria, encontro um amigo que tenho desde os tempos de fralda! Batemos um papo, relembramos alguns causos e renovamos nossas agendas telefônicas. Descobri que ele está montando uma bike, quem sabe num futuro próximo não marcamos umas pedaladas, hein?

Parti da minha rua e fui dar uma volta pelo bairro, já pensando em dar uma esticadinha até o Ipiranga. Passei pela minha antiga escola, pela praça em que eu pegava o ônibus pra ir para "a cidade", como minha vó dizia. Entrando em uma rua, saindo por outra e a caminho do Ipiranga.

Quando já estava perto do museu, uma baixa: meu retrovisor! Quebrou bem no parafuso que prende ele ao guidão. Fiquei o resto do rolê sem ele, e como fez falta! Chegando em casa eu fiz uma gambiarra com outro espelho que tinha guardado e olha, ficou melhor que o original! Penso até ter sido sorte.


O sempre lindo jardim do museu.

A ÚNICA Mônica legal de todas que eu vi até agora. Até que enfim!

Capacetão, pra proteger a jaca!

Lá ao fundo, a Cantareira. Tô de olho nela...

Para voltar, peguei a Ricardo Jafet inteira e subi um morrinho pra chegar na Av. Jabaquara. Cheguei em casa depois de 2h de passeio, entre pedal, conversa com amigos e fotos. Fiquei muito pouco no parque, deveria ter ficado mais, mas minha vontade de pedalar era maior. Semana que vem vou mais longe.

Mais uma vez, meu cérebro me enganou, pensando ser uma distância longa e difíci, mas no final nem tanto. Aos poucos, vou mais longe, e a cidade fica cada vez menor. Sempre de capacete e com responsabilidade. 

Resumo:
Pedalados: 17km;
Tempo: 2h, sem pressa;
Baixas: espelho retrovisor, posteriormente reencarnado e com benfeitorias.

Um comentário:

  1. Eu ando com saudade de fazer esses passeios em MINHA cidade, já que estou há 3 meses fora de casa... da hora isso. Infelizmente nem penso em pedalar em Sampa, a gente até que poderia se encontrar por lá. Estou no Vale do Paraíba e de recesso até 3 ou 5 de janeiro, depois retomo minha viagem lá pelas bandas da Dom Pedro I e sei mais onde.

    Grande abraço. Pedalar é preciso.

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