sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Pequenos caminhos, grandes diferenças.

Esta semana fui "presenteado" com um trecho de ciclovia bem no meu caminho diário. São exatos 1,5 km, que somado aos 1,2 km de ciclovias que já uso no parque do Ibirapuera, fazem com que eu percorra 50% do meu trajeto diário por ciclovias. Isso dá 5,4 km em vias segregadas todos os dias.

Ciclovia passando pelo arborizado bairro de Mirandópolis, ZS de São Paulo.
Sempre leio que a oferta gera demanda. Isso explica o aumento do trânsito sempre que um viaduto ou via nova é inaugurada. O mesmo vale para a bicicleta: no trecho novo de ciclovia foi implantado entre as ruas Madre Cabrini e a Praça Maria Margarida Baldy de Araújo (ufa!), por onde pedalo quase todos os dias há mais de um ano e raramente via outros ciclistas. Agora, com uma ciclovia que não tem nem uma semana de vida, encontro em média 2 pedaladores em 1,5 km de trecho, facilmente vencido em 10 minutos. Incluindo a mim, são 3 ciclistas a cada 10 minutos. Uma conta rápida: 18 ciclistas por hora, 216 em 12 horas! De onde surgiu tanta gente? Isso prova que, quando as pessoas se sentem mais seguras, têm forte tendência a experimentar meios alternativos de locomoção.

Trecho pequeno, mas um minicosmos do que as ciclovias podem fazer pela cidade.
Todos ganham com as ciclovias: são menos carros e motos nas ruas, menos pessoas nos ônibus e trens, o que diminui a poluição, o trânsito e a lotação. Ganhos indiretos: melhora do bom humor das pessoas, afinal pedalar é uma terapia; mais tempo para cada um viver sua vida, pois com menos trânsito, chega-se mais rápido; mais saúde, pois pedalar faz bem; menos gastos no posto de combustível, e esse dinheiro vai movimentar a economia no mercado, no shopping... todos ganham.

Aceitar e apoiar a construção das ciclovias é uma maneira de tornar a cidade melhor para todos, inclusive para você.

Boas pedaladas!

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