No post anterior comecei a escrever sobre as bicicletas que tive ao longo de minha vida. Falei sobre minha infância e adolescência, considerando estas a minha primeira fase ciclística. Agora falarei um pouco das bikes que tive no que eu chamo de Retomada - quando redescobri o ciclismo e passei a usar a magrela não só como ferramenta de lazer, mas principalmente como meio de transporte. Vamos lá.
Segunda fase (2013 - atual)
Caloi Aspen
imagem: arquivo pessoal |
Soul Ace (Mocinha)
imagem: arquivo pessoal |
Vzan (Brisa)
imagem: arquivo pessoal |
Caloi Vitus (Bessie)
imagem: arquivo pessoal |
Caloi City Tour
imagem: arquivo pessoal |
Em 2018, depois de voltar a morar em São Paulo, adquiri esta que está sendo minha melhor bike até então. Aro 700, tamanho perfeito, freios hidráulicos e muito confortável. Tenho usado ela bastante desde então, num ritmo menor que no passado, mas ainda numa proporção considerável. Com ela fiz os dois Pedais Anchieta, saindo do Sacomã em SP e terminando somente nos quiosques da orla de Santos. Mudei algumas vezes de emprego e cada vez para mais longe, e ela vai junto, valente. E com essa pandemia, estou usando ela bastante pelo bairro, seja pra ir na farmácia, padaria ou compras pequenas no mercado. Quando essa crise sanitária acabar, penso em voltar para meus passeios maiores, Tenho algumas rotas traçadas, e também vontade de refazer alguns caminhos do passado, como a viagem para Guararema.
Concluindo
Até agora, tive 12 bicicletas. Cada uma possui suas próprias histórias e aprendizados. Foi muito bom fazer este apanhado de lembranças, um exercício de memória que me levaou a tempos distantes que começam a ficar turvos na memória, conforme o tempo passa. Fui banhado por felicidade ao lembrar da minha primeira bicicleta, de conseguir lembrar do dia que minha mãe tirou as rodinhas e me soltou para aprender a pedalar. De quando ela comprou uma bicicleta para mim e outra para ela e passamos a dar voltas pelo bairro. Ou até lembranças chatas como aquela em que vejo o ladrão render meu amigo e levar minha bike embora.
Sei que cedo ou tarde, muitas dessas lembranças se perderão. Ou deixar de serem histórias contextualizadas e tornarem-se, com sorte, flashes sem sentido na mente de um velhinho. Ainda que flashes, elas estarão lá.
A verdade é que tenho inúmeras lembranças da minha infância, mas muitas delas são apenas uma imagem mental, não há uma história por trás. Descobrir que tenho detalhes de uma lembrança tão antiga sobre minhas bicicletas deu muito mais sentido a este blog.
Essa linha temporal está longe de terminar.
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