quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Terra.

Quando terminei o Caminho do Sol, defini pra mim mesmo que evitaria ao máximo estradas de terra. Cansam mais, requerem maior atenção e fazem 1 km parecer 3.



Não mudei nenhuma das opiniões acima, mas depois de uns dias descansando as panturrilhas e pés, as dores se vão e ficam as lembranças. Lembrei que pedalei com calçados inadequados, no período mais quente e numa das regiões mais áridas do estado. Lembrei também das paisagens, dos aromas, das pessoas que encontrei e muitas das que me ajudaram. Dos sons, das sombras e tudo isso me fez sentir saudade. 

No asfalto é melhor, mais confortável e administrável. Mas uma terrinha não fará mal, pelo contrário: me levará a pisar no chão e sentir o caminho pelo qual passo.

Carnaval está aí, quem sabe eu não desfile com a Moça em algum lugar fora da cidade?

Um comentário:

  1. Salve, Gabriel!

    Também não sou amigo de estradas de terra, mas estou me acostumando com elas aqui no meu recesso... fico muito inseguro, com medo mesmo. Domingo pedalei um trecho em terra; encontrei um ciclista pelo caminho, ele acostumado a trilhas e tal. Fiquei com certa inveja da destreza dele em descer ladeiras e pequenas encostas, enquanto eu ficava me borrando, temendo uma queda...

    Mas asfalto é minha preferência mesmo. Estou planejando outra viagem, meio que abandonando o projeto SP em 2 rodas. Esclareço via email.

    Abraço. E espero um dia a gente pedalar juntos, pois você tem o mesmo perfil que o meu.

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